O Microensino é, com certeza, o mais antigo curso do LABTED em atividade. Com poucas vagas ofertadas, apenas 5 por turma, é um dos mais disputados quando abrem as inscrições. Mas, o que o curso aborda? Mesmo sendo bastante antigo na UEL, ainda tem gente que não sabe o objetivo do curso. O nome já diz um pouco: Comunicação Didática, Habilidades de Ensino – Microensino. Segundo a equipe educacional do LABTED, o objetivo é contribuir para o aperfeiçoamento do desempenho dos participantes no processo pedagógico de comunicação didática e desenvolver as habilidades necessárias para uma boa prática docente.
Assim, é um curso de formação para futuros ou novos professores, principalmente. Ou, como explicam Akasaka e Godoy (1997), "O microensino foi concebido como uma técnica ou procedimento de formação de professores tendo, como pressuposto básico, a ideia de que, através da redução de complexidade dos fatores envolvidos no ensino - tempo, número de alunos, conteúdo de aula - aumenta-se a eficiência do treinamento”.
A partir da prática com aulas curtas, ocorre a capacitação que visa desenvolver as habilidades técnicas necessárias ao ato de ensinar. Após a apresentação, o aluno recebe um feedback e também uma escala de avaliação que verifica habilidades como: objetivos da aula, clareza, organização do conteúdo, controle do tempo, entre outros. Vício de linguagem também são corrigidos. Para completar o curso, observações são feitas quanto ‘características a conservar’ e ‘possibilidades de mudança’.
O Microensino deve, portanto, fazer parte do currículo de todo aquele profissional que pretende dar aulas ou quer desenvolver técnicas importantes para o dia a dia como professor.
Referências:
AKASAKA, E.; GODOY, A. A técnica de microensino na formação e treinamento de professores: análise da sua utilização na disciplina "Didática do Ensino de Administração I". In: 2o. SEMEAD - Seminários em Administração, 1997, São Paulo. Anais ... São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, 1997, v. 2, p. 46-55.