A estudante de Direito da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Leticia Chemin Bulla, começou o curso de Graduação em Sociologia na Mississippi State University, nos EUA, há 2 anos. Ela conta que esse curso tem algumas matérias que são obrigatoriamente presenciais, mas que parte considerável dele são os alunos que escolhem a modalidade: presencial ou a distância.
“Muitas pessoas que moram lá fazem essas matérias a distância. Às vezes porque o custo é menor ou pela flexibilidade. A EaD lá nos EUA é bem consolidada, as pessoas não fazem só quando não podem ter acesso ao campus, é algo normal”, conta Leticia.
É assim que, mesmo morando no Brasil, ela continua cursando a graduação que iniciou no Mississippi. Para a realização das provas de algumas matérias, a universidade norte-americana exige um supervisor que não tenha ligação familiar ou seja próximo da estudante. Por isso, ela procurou o Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da UEL. O revisor do NEAD e mestrando em Estudos Literários, Mateus Oliveira, prontificou-se a ser o supervisor da aluna.
Para Leticia, a experiência da Educação a Distância tem sido positiva. Ela conta que se surpreendeu com a matéria de geologia, que envolvia aulas de laboratório. “Comprei os materiais que eles especificaram e fazia as análises que eram orientadas pelo professor em casa mesmo. Deu muito certo”, relata.
Ela considera que a familiaridade da população com a tecnologia conta muito para a EaD ser tão aceita, mas não só: “a grande diferença é que lá eles não têm o mesmo preconceito que a gente tem aqui com relação a EaD”. Agora que você sabe da possibilidade, ter uma formação internacional pode não ser mais tão distante assim.